Passe Livre em Curitiba

Estimado leitor, anuncio-lhe uma mudança no meu temperamento literário: vou passar a escrever sobre Curitiba. Sim, cansei dessas viagens planetárias com coisas inalcançáveis. Bento XVI, Lula, Dilma, Edir Macedo e Dona Lili Marinho jamais tomarão conhecimento da minha existência, uma vez que, por aqui, eu corro o risco de ficar famoso, quem sabe até virar um vereador.
Isso mesmo, vou começar a comentar o imenso e exuberante decote que Curitiba exibe, com seus trejeitos modorrentos (eu posso, sou curitibano, com orgulho e modorrento), praças bonitas, calçadas tortas e malfeitas e, claro, sobre suas pessoas inconcebíveis.
Inauguro a minha coluna curitibana, com o desgosto de ter lido e assistido sobre o infame ato do Movimento Passe Livre, que gerou um pequeno desconforto na região da Presidente Faria. Aliás, desconforto é o que nos proporcionam os tais estudantes. Analisando as fotos da Gazeta do Povo, vejo que o estudante que está sendo preso, deve ter seus quarenta anos. Pergunto, em qual série ele está? Terceirão? E nas imagens da RPC também vejo uns estudantes azuis andando de skate na mão! O que estavam fazendo no colégio? Andando de skate? Isso sim é um desconforto.
O tal Movimento Passe Livre tem um blog denominado Fure o Tubo, numa alusão à invasão gratuita destes delinqüentes ao transporte coletivo. A confusão toda já rendeu sorrisos e lágrimas, como em alguns que eu li no site Paraná Online, que invocavam o Estatuto da Criança e do Adolescente. Caí na risada, adolescentes de quarenta anos?
Uma solução para nossa linda cidade: Uma linha de ônibus exclusiva para os estudantes, pela metade do preço. Assim eles livrariam os trabalhadores de sua presença incômoda e na maioria das vezes sem valor agregado. O motorista poderia ser o Freddy Kruegger.
Gosto muito de Curitiba, mas não pensem que vou aliviar a mão.

Abraços a todos, curitibanos ou não.