Este é um dia realmente especial. Apesar da Igreja oficializar a data em meados do século X, muito antes disso várias nações realizam festas e orações aos seus falecidos. Uma das mais interessantes é a do México, que tem origens fortes na cultura indígena e que deixa suas ruas tomadas por belas caveiras, tudo fica muito colorido, numa grande celebração da vida e nada tem a ver com o cinza que toma conta do Brasil.
Somente agora o catolicismo tenta implantar a alegria da festa dos mortos, através das animadas celebrações carismáticas. A idéia de rezar pelos mortos é realmente gratificante, de modo que a Igreja inclui os mortos em toda a sua liturgia e eles têm uma importância fundamental na espiritualidade dos vivos.
Isso mesmo, o rito Católico sugere uma relação intensa com os mortos, mas não com os espíritos deles, como na doutrina espírita. O que acontece é que as orações são destinadas àqueles que estão no Purgatório, um lugar de purificação que, segundo a sã doutrina da Igreja, é a certeza de que um dia chegar ao Paraíso, diferente daqueles que foram eleitos ao inferno. Mas como não se sabe onde está um ou outro, rezamos por todos eles mesmo.
Outra importância da oração pelos defuntos, principalmente os antepassados, é a “cura de gerações”. Sim, as quebras de maldições anunciadas por protestantes, espíritas e outros também existe na Igreja Católica, porém com uma visão diferente. Não são espíritos sem doutrina e perturbados que podem atrapalhar a vida das pessoas. Nem mesmo os tais “encostos” emanam tal poder. Essas situações podem , perfeitamente podem ser resolvidas através de muitas orações pelos antepassados, direcionadas, principalmente, ao sentimento de perdão que liberta e dá paz a vivos e mortos.
Esses motivos já seriam suficientes para nos mostramos mais alegres com o 02 de novembro, afinal, os mortos merecem respeito sim, mas a melancolia das celebrações torna a data praticamente como um novo luto. Inaceitável.
As caveiras do México têm muito a nos ensinar, na verdade elas mostram que a festa pertence a todos, vivos ou não. Pois o que há de mais comum entre vivos e mortos é uma caveira. A diferença é que as ossadas dos vivos se mexem. A morte é uma festa igualitária, que junta a todos, ricos ou pobres, numa única ceia em que não há poder para que alguém fique com os melhores lugares. Todos comerão o mesmo prato, frio ou quente. Sempre gostei muito de caveiras, depois desta reflexão, passei a gostar mais ainda.
Porém, como é muito difícil mudar o mundo ou a cultura de um povo, sugiro que, aqueles que gostam de viver, aproveitem melhor o Dia dos Mortos, numa lembrança de carinho e ternura para os que já passaram “desta para melhor”, e desejando sempre o melhor final de jornada possível.
Portanto, bom feriado e boa morte a todos.
Somente agora o catolicismo tenta implantar a alegria da festa dos mortos, através das animadas celebrações carismáticas. A idéia de rezar pelos mortos é realmente gratificante, de modo que a Igreja inclui os mortos em toda a sua liturgia e eles têm uma importância fundamental na espiritualidade dos vivos.
Isso mesmo, o rito Católico sugere uma relação intensa com os mortos, mas não com os espíritos deles, como na doutrina espírita. O que acontece é que as orações são destinadas àqueles que estão no Purgatório, um lugar de purificação que, segundo a sã doutrina da Igreja, é a certeza de que um dia chegar ao Paraíso, diferente daqueles que foram eleitos ao inferno. Mas como não se sabe onde está um ou outro, rezamos por todos eles mesmo.
Outra importância da oração pelos defuntos, principalmente os antepassados, é a “cura de gerações”. Sim, as quebras de maldições anunciadas por protestantes, espíritas e outros também existe na Igreja Católica, porém com uma visão diferente. Não são espíritos sem doutrina e perturbados que podem atrapalhar a vida das pessoas. Nem mesmo os tais “encostos” emanam tal poder. Essas situações podem , perfeitamente podem ser resolvidas através de muitas orações pelos antepassados, direcionadas, principalmente, ao sentimento de perdão que liberta e dá paz a vivos e mortos.
Esses motivos já seriam suficientes para nos mostramos mais alegres com o 02 de novembro, afinal, os mortos merecem respeito sim, mas a melancolia das celebrações torna a data praticamente como um novo luto. Inaceitável.
As caveiras do México têm muito a nos ensinar, na verdade elas mostram que a festa pertence a todos, vivos ou não. Pois o que há de mais comum entre vivos e mortos é uma caveira. A diferença é que as ossadas dos vivos se mexem. A morte é uma festa igualitária, que junta a todos, ricos ou pobres, numa única ceia em que não há poder para que alguém fique com os melhores lugares. Todos comerão o mesmo prato, frio ou quente. Sempre gostei muito de caveiras, depois desta reflexão, passei a gostar mais ainda.
Porém, como é muito difícil mudar o mundo ou a cultura de um povo, sugiro que, aqueles que gostam de viver, aproveitem melhor o Dia dos Mortos, numa lembrança de carinho e ternura para os que já passaram “desta para melhor”, e desejando sempre o melhor final de jornada possível.
Portanto, bom feriado e boa morte a todos.