De futebol, todos nós entendemos, mas e o resto?



Pois é. Clique na imagem e conheça o trabalho do Lar Espírita Mensageiros da Luz.
As crianças da foto agradecem.


Algumas notícias não deveriam ser esquecidas nunca. Deveriam ser repetidas diariamente para que a massa da audiência dos meios de comunicação não se esquecesse a quem renunciar, ou enaltecer. Algumas notícias
não deveriam ter tão pouco espaço na mídia, afinal, quando as mesmas pessoas envolvidas tem outro tipo de atitude, o estardalhaço é muito maior. Vamos então, falar de futebol, e não vou comentar a escalação de
Dunga como um todo, tratarei apenas dos "meninos da Vila", como são chamados os excelentes jogadores Robinho, Ganso e Neymar.
Quando me conheci por gente, assisti à jogos de Zico, Andrade, Falcão, Sócrates, Junior, Casagrande, entre tantos outros que nos encantaram com campeonatos perdidos, polêmicas, belos gols e claro, escândalos. Mas confesso, jamais vi nestes atletas, a arrogância e a falta de sentido social que impera hoje nos tais meninos da Vila. Era ídolos de uma geração, e mais do que isso, apesar de todos os escândalos, eles sempre aconteceram, não se ouviu falar de falta de respeito por parte destes, hoje senhores, por qualquer classe social, religião, raça ou outra classificação qualquer, em relação aos seus fãs, à sua torcida. Eram outros tempos.
Muito diferente do exemplo que a nova geração vê nos meninos da Vila, sabidamente evangélicos, que na ocasião de uma visita social, negaram-se a entrar numa creche espírita, alegando motivos religiosos. Robinho, o único convocado para a seleção, não desculpou-se, ao contrário dos outros dois, acreditando que sua doutrina o faz melhor que as crianças com deficiência e paralisia cerebral do Lar Espírita Mensageiros da Luz.
Fica uma pergunta interessante, se ao invés de um Lar Espírita o local fosse um daqueles inferninhos cheios de vagabundas, tipo baile funk, pagode, ou baladas em geral, será que os motivos religiosos falariam tão alto? Balela.
Neymar e Ganso pediram desculpas, e até já visitaram as crianças, mas a questão é: Quem assessora estas pessoas realmente tem uma função real na vida destes jogadores? Acreditam eles que pelo fato de terem aprendido a jogar bem o futebol o resto virá como acréscimo, ou seja, educação, discernimento, responsabilidade e outras coisas, muitos mais importante que o esporte bretão? Esses tipos raramente conseguem articular uma frase inteira com sentido, ainda não entendo por que fazem programas de entrevistas com eles.
Todos ficam furiosos quando critico o excesso de paixão do brasileiro pelo futebol, mas aí está um bom exemplo para buscarmos a utopia da mudança. É crédito demais para darmos a pseudo-heróis vazios e sem vida. Sei que é difícil, pois também sou torcedor. Pausa para as imagens comentadas



Olhem bem e aproveitem, pois isso, é o melhor que eles sabem fazer.
Fora dos gramados, é melhor tirar as crianças da sala.



E como fica a imagem dos evangélicos? Talvez não se prejudique tanto, afinal, os jogadores não são padres, esses sim, rendem bastante discussão. E podemos considerar que, além de Robinho, estão na seleção o auxiliar técnico Jorginho, e mais Felipe Melo, Lúcio, Kaká e Luis Fabiano, todos evangélicos.

Então fico na torcida, ou melhor, na oração para que o Deus de Robinho jamais permita que a taça da Copa do Mundo chegue às suas mãos. Se o amigo, ou inimigo leitor, achar que ele merece, que comece a rezar.

Efusivos, e evangélicos, abraços.