O tema deste pequeno texto é a suspensão da excomunhão do bispo Richard Williamson, feita pelo Papa Bento XVI, e todo o furor causado pela atitude do papa alemão, uma vez que o bispo nega o holocausto.
Contexto? Vamos dar uma volta: o papa é alemão, o bispo nega o holocausto, dos judeus, massacrados pelos alemães na segunda Grande Guerra. O desconforto internacional que uma atitude como essa causa é imensurável, porém, temos que observaroutras vertentes.
O politicamente correto é que hoje, os judeus sejam vistos como vítimas dos alemães, numa relação eterna que jamais irá compensar a atitude da Alemanha em apoiar o nazismo. Não há apenas números em jogo, há uma nação tradicional que hoje, luta para se levantar de uma divisão vergonhosa que lhe castigou durante anos. A Alemanha é hoje, uma nação sensível, conseguindo aos poucos, livrar-se da geração nazista, que insiste em dar suas espetadas. O orgulho de um povo ferido é extremamente perigoso, e atitudes que o firam, abrem brechas para líderes carismáticos serem exaltados como pastores justos entre ovelhas perdidas. O resultado é o que acontece com Venezuela, Brasil, Bolívia, Cuba, China, entre outros.
Por outro lado, o anti-semitismo cresce, não em função dos alemães, ou do bispo boca-aberta, ou da Faixa de Gaza. Judeus são tidos como exploradores financeiros, e aqui no Brasil, a comunidade judaica é vista como socialmente próspera. Não há motivos mais relevantes do que esses para que a revolta se volte contra toda a etnia. As lendas que os apontavam como comedores de criancinhas, também se direcionaram aos comunistas, ciganos, bandas de rock, etc.
As escolhas da Igreja, do Papa, dos alemães e dos judeus movem muita discórdia e possuem inúmeros erros de comunicação. Tentar minimizar cismas é uma estratégia puritana, política, e que deve ser mais bem elaborada pela Igreja. Caso contrário, corre-se o risco do próximo conclave ser antecipado, afinal, em dois mil anos de história o que não faltou foi política, e na política, os fins justificam os meios.
Que Deus os ajude.
Contexto? Vamos dar uma volta: o papa é alemão, o bispo nega o holocausto, dos judeus, massacrados pelos alemães na segunda Grande Guerra. O desconforto internacional que uma atitude como essa causa é imensurável, porém, temos que observaroutras vertentes.
O politicamente correto é que hoje, os judeus sejam vistos como vítimas dos alemães, numa relação eterna que jamais irá compensar a atitude da Alemanha em apoiar o nazismo. Não há apenas números em jogo, há uma nação tradicional que hoje, luta para se levantar de uma divisão vergonhosa que lhe castigou durante anos. A Alemanha é hoje, uma nação sensível, conseguindo aos poucos, livrar-se da geração nazista, que insiste em dar suas espetadas. O orgulho de um povo ferido é extremamente perigoso, e atitudes que o firam, abrem brechas para líderes carismáticos serem exaltados como pastores justos entre ovelhas perdidas. O resultado é o que acontece com Venezuela, Brasil, Bolívia, Cuba, China, entre outros.
Por outro lado, o anti-semitismo cresce, não em função dos alemães, ou do bispo boca-aberta, ou da Faixa de Gaza. Judeus são tidos como exploradores financeiros, e aqui no Brasil, a comunidade judaica é vista como socialmente próspera. Não há motivos mais relevantes do que esses para que a revolta se volte contra toda a etnia. As lendas que os apontavam como comedores de criancinhas, também se direcionaram aos comunistas, ciganos, bandas de rock, etc.
As escolhas da Igreja, do Papa, dos alemães e dos judeus movem muita discórdia e possuem inúmeros erros de comunicação. Tentar minimizar cismas é uma estratégia puritana, política, e que deve ser mais bem elaborada pela Igreja. Caso contrário, corre-se o risco do próximo conclave ser antecipado, afinal, em dois mil anos de história o que não faltou foi política, e na política, os fins justificam os meios.
Que Deus os ajude.